Sentado, aguardando também,
passa por mim engalanada,
um olhar distante,
na procura do que espera já estar perto.
Na cabeça umas hastes de rena,
vermelhas vivas sobre bandolete verde,
no olhar o vazio de quem o espera encher,
das saudades acumuladas,
e as hastes na cabeça,
não são mais que um sinal,
para mais fácil reconhecimento,
de quem vem preencher o olhar vazio e distante.
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