31
Dez13
O ano que finda
canetadapoesia
A acabar sem glória e muita tristeza,
a terminar em agonia extrema,
para quantos o tiveram de suportar,
o ano que está a findar,
não deixa saudades,
não deixa aspirações,
mas revelou o pior que os homens têm,
a facilidade com que se apelida de governo,
uma coisa que mais não faz que sacar,
raspar os tachos todos,
onde ainda restar uma moedinha para levar.
Deixa-nos sim, a vontade de mudar,
de correr com gente que só se assemelha a tal,
porque anda de pé sobre dois pés,
e que bem ficariam se fossem rastejantes.