É assim Lisboa
canetadapoesia
Pela rua Serpa pinto acima,
com paragem no Museu de Arte Contemnporânea,
para um concerto com a fadista Aldina Duarte,
mais acima, cerca de meio quarteirão,
outro concerto nos surpreende, desta feita,
pelo estrondo do som que emana da varanda do TNSC,
nada mais que o coro entoando uma ária de “El toreador”.
Soberbo no fim de tarde de verão,
toda a área do Chiado o ouvia e na rua era de facto espantoso,
e o sol a pôr-se no horizonte.
Fabuloso.
É assim Lisboa.
De outras eras, de eras actuais, sempre Lisboa,
Que canta e encanta quem por ela se souber apaixonar.