Resolvi-me (2015-05-05)
canetadapoesia
Calhou, saí de casa e não me esqueci da “pen”,
lá onde guardo alguns tesouros,
onde enclausurei as minhas princesas,
não, não as fechei ao mundo,
só guardei as suas fotos para posterior impressão,
porque elas são um tesouro, o meu tesouro.
E então imprimi.
Olhei-as depois e sorri, enchi o rosto de felicidade,
ali estavam as fotos que me faltavam,
aqueles em que já estava em falta,
as fotos da minha princesa mais nova,
a Margarida, uma flor do meu jardim.
Depositei-a bem enquadrada, numa moldura,
coloquei-a ao lado da outra, da Carolina, tirada anos atrás,
e as duas, as princesas do meu coração,
lado a lado, ali estavam, serenas e rosadas,
olhinhos ainda fechados, barretes na cabeça e,
a roupinha do primeiro dia no mundo.
Foi o primeiro dia em que as vi,
depois de se darem a conhecer ao universo,
como as pessoas que logo me tomaram o coração.