Ajuntavam-se, assim se poderia dizer,
daquele movimento quase pendular,
que levava a que se dirigissem,
àquela praça repleta de história Romana,
eram colunas, capitólios, frontispícios,
eu sei lá, ali viveram romanos e até esfinges havia,
para contar suas aventuras.
Diocleciano, assim se chamava,
o único imperador romano que por artes da sua inteligência,
e algumas magias do destino,
conseguiu chegar à velhice,
retirando-se da cena política, faleceu de morte natural.
O único imperador romano, que o bicho homem não conseguiu liquidar.
A história tem destas coisas, interessantes quanto bastam,
para sabermos de onde viemos e conhecermos o caminho trilhado,
para assim podermos pensar um futuro.
Afinal a procissão que tanta gente levava à praça,
não era mais que o chamariz da música,
que uns cantores debitavam, na sonoridade do lusco-fusco,
com toda a gente à volta da praça,
sentados, em pé ou deitados, escutando êxitos dos anos “60”,
cobertos pelo luar da noite cálida.
Diocleciano estaria, certamente, sentado numa das nuvens brancas,
que repousavam naquele céu, sobre nós,
e estou certo, sorridente e satisfeito.