Desenhas-me a alma (2016-09-28)
canetadapoesia
No meu estado impuro do amor,
sobrepõe-se o desejo irrequieto,
da tua pura alma sobressai
o simples desejo do amor.
Nesse sentimento te valorizas,
nele me subestimo no conceito
que transformo em impureza
na minha alma adulterada
pelo mais premente desejo carnal de pura lascívia,
que se aquietará pela resposta que em teu corpo se encerra.
Da tua pureza me imbuo e com ela, sem delongas,
me desenhas a alma,
transformando a pura carnalidade,
animalesca e de ousadia duvidosa,
em sensações de absoluta leveza de alma,
e então sobressai o amor,
que se dá em todo o seu esplendor.