Insistência (2015-04-21)
canetadapoesia
Porque insisto não sei
mas sei que o faço amiúde,
quase sem ter a noção,
quase sem saber o que faço.
Mas faço-o e o que vejo não estranho,
vejo um rosto envelhecido,
vejo uma vida vivida
que se expressa pelos cantos dos olhos,
que se pinta pela cor dos cabelos.
Não sei porque insisto,
não sei o que espero encontrar,
mas sei que é o retrato
do caminho percorrido.