Soam as badaladas (2018-12-31)
canetadapoesia
Enquanto não soam as badaladas
e um novo ano não aparece,
soam pelo menos as campainhas
da intolerância e da indiferença.
Nestes momentos de final de ano,
Momentos de festas cristãs,
Tão humanas como deveríamos ser,
sentimos a imensidão deste universo
cuja maldade se expande à velocidade da luz.
Mesmo travando por momentos
não conseguimos extirpá-la,
retirá-la do nosso mundo, do nosso País,
de nós próprios que a alimentamos.
Sonhamos sempre que,
ao soarem as badaladas da mudança de ano,
as nossas causas se tornem na realidade dos sonhos sonhados,
assim esperamos que soem as badaladas,
para nos transformarmos em melhores seres humanos.