Nada sei de poesia (2011)
canetadapoesia
Mas que poeta sou eu,
se nada sei de poesia.
Que poeta serei se, no que escrevo,
nada mais me sai que o olhar da vida.
Poeta não sou certamente,
mas o que vejo é a vida.
Essa mesma vida que de poeta nos faz um pouco,
nos transforma em loucos,
nos molha os olhos de tristeza e,
ao mesmo tempo,
nos distende os lábios em sorrisos de alegria.
Poeta não sou certamente,
pois nada sei de poesia.
Mas de humano sim,
tenho muito de alegria.