Diligentemente mo serviu,
quase um dedo deitado no fim de um elegante copo.
Tinto, que era o que melhor cabia
nesta refeição de bacalhau à lagareiro.
Delícia!
Como posso ter mau gosto,
se as papilas gustativas me exigem
coisas que só o dinheiro paga e não o tendo,
há que descobrir!
Mas gosto? Isso nem se fala,
percorro os labirintos gustativos,
círculo pelas auto-estradas do bom gosto,
perco-me no mundo da elegância.
Mas o vinho de que falava,
porque me perco na vertigem da conversa,
caiu-me em cheio na língua,
um pequeno enrolar do gosto,
pela boca ansiosa de o testar,
engolida a pequena prova,
que não sou de perder vinhaça,
aspirado o aroma e Uhau!
Na mouche!
Vinho da casa, mas de uma excelente zona,
e assim,
nestas andanças se ganha em conhecimento e esperteza.
É que vinho da casa não é só aquele que,
em alguns locais,
é o vinho de segunda escolha.
Este foi de truz!
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