Mar misterioso (2014-09-02)
canetadapoesia
Quando aqui me sento e sinto o vento que me açoita as faces,
olho-te para o fundo do rebelde ondular e nada distingo,
pois apesar da aparente calma da superfície,
muito te vai ardendo no interior misterioso.
E penso nas alturas em que homens temerosos de ti,
se atreveram a desafiar a tua fúria e sem pensar duas vezes,
se lançaram na aventura de te atravessar,
sem saberem sequer onde terminarias.