Banco de jardim (2014-10-21)
canetadapoesia
Numa pausa, para almoço,
que se quer rápido e leve,
para aproveitar a sombra
que da árvore nos cai e,
sobre o banco do jardim se derrama.
Cruzam-se sons,
conversas indistintas e,
soam tão distantes que não damos conta
do seu teor à nossa volta.
Sons distantes,
que nos chegam difusos,
que ignoramos,
apesar de estarem mesmo ao lado,
de ouvidos que não se interessam
pelas conversas do banco ao lado,
pelos sons do mundo que nos inundam.