Alaranjado de fim de tarde (2017-12-04)
canetadapoesia
Olhando lá para o fundo
onde se escoa o rio e se encontra com o mar
vê-se uma bola alaranjada
porque cai a tarde e já se encontra com o nascer da noite.
Deita os seus últimos raios
enche-nos a alma dos restos de calor de um dia que
se vai tornando frio porque a lua,
nas suas andanças nocturnas,
não quer saber de calores e se reclama de amenas temperaturas
mesmo que os humanos a s achem frias e desagradáveis.
É o sol no seu extraordinário espectáculo
que se deita com pompa e circunstância,
que ajeita a cama onde repousará, dando lugar ao acordar da lua
que nos guiará na escuridão da noite
com o seu brilho de prata esbranquiçado
dos sonhos que a vida se encarregará de nunca tornar realidade.