Passas bruto,
assobiando,
por vezes leve,
uma brisa,
levas e trazes,
de longe ou para mais além,
sopras desenfreado
e acalmas desnorteado.
Sinto a fúria das tuas entranhas,
do teu deambular me recolho.
Sinto o bafo do teu sopro
quando do sul me chegas,
regozijo-me com o calor
com que envolves o meu corpo,
e dos cheiros que transportas
nasce a vida que vais soprando.
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