01
Nov20
Chocolate (2013)
canetadapoesia
Doce e quente como chocolate,
assim sentia aquela pele,
morena por nascimento,
não por aquecimento do sol.
Passava-lhe as mãos no corpo,
extasiava-se com as ondas,
que seus dedos irrequietos
subiam e desciam sem parar.
Na petulância da satisfação antecipada,
pelo desejo frenético e exponenciado,
antevia paraísos que nem imaginava,
mas que de celestiais,
só tinham a sensação de leveza,
que o corpo demonstrava depois de os atingir.