05
Mai21
Da língua
canetadapoesia
Nesta amálgama de gente,
que num congresso fala,
muito haveria a dizer,
fixemo-nos na língua,
e espantosamente,
assombrosamente me dou conta,
de que a maioria dos intervenientes,
de origens diversas no nascimento,
falam a língua portuguesa,
tão nítida, tão clara, tão melhor do que eu,
que me sinto pequenino, insignificante até,
face a esta enorme gente.
Tenho, evidentemente, de agradecer,
a estas pessoas que tão bem a honram.
A língua portuguesa está viva,
não precisa de acordo ortográfico,
e recomenda-se como língua universal.