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Nov21
Dei por mim (2014-10-09)
canetadapoesia
Acordo do torpor mental,
dou por mim absorto,
numa coisa de nada,
em algo a que não se dá, vulgarmente,
qualquer importância.
No entanto, a observação,
conduz-nos por outros caminhos,
e leva-nos nas asas do pensamento,
para questões mais filosóficas,
e verificamos da importância da “coisa de nada”.
Era só o pé de uma cadeira,
mas sem ele a suportá-la,
certamente não se susteria,
liberta e segura para,
suportar o abstracto pensador.