Uns atrás dos outros,
seguem os caminhos,
que diariamente percorrem,
em vagas, umas atrás das outras.
Descem escadas, esbaforidos,
na esperança de uns segundos fazerem a diferença,
e correm cais fora,
na procura da enchente,
que os há de empurrar,
para o primeiro comboio,
que já não suporta mais espaço.
E no segundo, ou no terceiro,
talvez se respire,
talvez haja espaço,
talvez se consiga,
talvez…
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