Para escrever poesia,
não preciso de nenhum estado de alma,
não preciso de estar triste,
nem nenhuma alegria especial.
O que eu preciso mesmo é de um “gatilho”,
não daqueles que conhecemos como mortíferos,
nada disso, é um simples despoletar,
um soltar de amarras que me liberte a imaginação.
Basta por vezes um olhar sobre algo,
um escutar de um som, uma conversa,
e aí está o vento, a meus ouvidos sussurrando,
palavras que me encantam,
frases que fazem sentido,
ainda que por vezes inverso,
mas sempre uma poesia nestes ouvidos,
sons inconfundíveis vindos do céu.
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