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Out18
Esplanada das araucárias (2018-07-26)
canetadapoesia
Sentia-se o vento na esplanada das araucárias
E nem sei se é por causa delas,
Acredito que pelo menos incentivam,
Mas o assobio do vento a cortar pelas ramadas
Agiganta-se assustadoramente.
O calor que faz fora da sua sombra
Tira-nos a ideia de nos afastarmos
Porque aqui,
Sob os espessos ramos que a rodeiam,
Estamos calmos e repousados
Beneficiando da sombra protectora que as araucárias,
Gigantes como só elas,
Nos oferecem para colmatar a brasa do dia.