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Jul17
Exames (2017-07-20)
canetadapoesia
O silêncio da sala esgotado no sulco do papel
pelos instrumentos que servem a escrita.
Pensa-se em silêncio e nele se escreve
o que à lembrança vem,
nem sempre o que mais interessa.
Neste silêncio se enchem páginas
de sonhos no papel vertidos,
de incontidos desesperos por à memória,
não chegarem as necessárias informações,
que ao longo do tempo foram sendo acumuladas.
Rabisca-se o branco imaculado
com carinho ou mesmo raiva,
sempre no silêncio da sala!