Na memória a liberdade (2013)
canetadapoesia
Rebelde por natureza e criação,
a vida feita pelos matos de verde pintados,
saboreou a liberdade de ser e estar,
só a natureza o seduzia,
da imensidão de que dispunha
guardou na memória os espaços mais pequenos,
fugazes momentos de felicidade.
Passaram-se os anos, juntou pedaço a pedaço,
de todos os momentos que recordava com carinho,
desenhou um mapa onde marcou os pontos,
pequeno que era o seu tamanho,
mas todo um mundo de vida ali espelhado,
vivida com a intensidade dos grandes espaços
abertos à sua imaginação de liberdade,
enclausurou-se depois, em estreito corredor,
viveu espartilhado pela dor da saudade,
mas na lembrança inapagável,
residia todo o seu universo.