No teu mar me reflecti e,
no fundo da tua água cristalina,
olhando-me nos olhos que devolvias,
descobri a massa de que sou feito,
nada de especial, nada de diferente,
de outros seres que também vivem,
debaixo deste céu que nos contempla,
somente carne e músculos,
com uns ossos à mistura.
Sensações diversas me percorrem o corpo,
desde o olfacto à visão,
em todas reconheço algo especial,
mas na única em mais me revejo,
não encontro rival e,
é nela que me reflicto,
no teu mar, do teu mar,
sempre presente na minha alma.
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