22
Jul21
No cimo da montanha (2014-08-15)
canetadapoesia
Depois da subida,
chegando bem ao alto,
tendo por cobertura,
o tecto do mundo,
azul-celeste, muito azul,
aqui e ali branqueados por fiapos de alvas nuvens.
Para baixo o vale profundo,
salpicado de empedradas casinhas
já fumegantes a esta hora da tarde,
que o frio da montanha cedo se faz sentir.
Nas encostas o verde cerrado,
vai dando lugar ao negro que da noite vai surgindo.
Mas aqui,
do alto da montanha,
descobrimos um mundo diferente.