02
Nov15
O rio (2010)
canetadapoesia
Por entre os vidros,
uma nesga de rio se vislumbra,
e destas águas milenárias,
que bordejam esta cidade luz,
do País mais antigo do mundo,
as imponentes figuras de antanho,
que o violaram sucessivamente,
sulcando as suas águas,
em busca de um amanhã,
que por ironia do destino,
já se fez ontem e passado.