Com olhos marcados pelo tempo,
curvados já pelo peso da vida,
ainda assim rejuvenescidos,
pela amizade e camaradagem
de tantos anos em comum.
Nem tudo foi fácil,
e rosas havia, com espinhos também,
mas no espaço que medeia
o início e o meio da existência,
não há lugar a remorsos,
não há espaço para rancores,
e os olhares que se trocam
são manifestações de carinho.
Olhares que a saudade vincula,
a corações despertos pelo encontro, que,
mensalmente se volta a juntar e,
renova a esperança do encontro que se segue.
Olhares marcados, sorrisos rasgados.
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