21
Mai15
Soltam-se os poemas (2014-11-27)
canetadapoesia
Sente-se por trás da vidraça,
esse silêncio que da rua não é perturbado,
cria-se a atmosfera suficiente,
a que é necessária para das letras fazer escrita,
no aglomerar destes pensamentos silenciosos,
soltam-se os poemas,
espalham-se pelo ar que me rodeia,
enchem-me a alma,
da essência que me traz vida,
e o espasmo aleatório com que me envolvem,
na criação das ideias passadas ao papel,
espantam-me,
porque me deixo ir,
porque me deixo envolver,
porque a escrita me está intrínseca,
e a poesia é o ar que respiro.