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Set21
Suspensa no ar (2014-09-23)
canetadapoesia
De onde estava sentado,
apreciava o laborioso trabalho,
e via-a suspensa no ar,
em acrobacias inacreditáveis.
Subia e descia,
umas vezes lentamente,
outras mais apressada,
ia e vinha,
tecendo um misterioso mundo só seu.
Aí nasciam hexágonos,
que a partir de um ponto se multiplicavam,
e a teia de seda desenvolveu-se para cumprir o seu fim.