24
Set20
Vampiragem (2013)
canetadapoesia
Chamaste-me e eu aproximei-me,
sem receios, sem medos,
afinal habituamo-nos.
Escolheste o braço
onde a veia era mais saliente,
espetaste lenta e pausadamente a agulha,
senti-a entrar na pele, perfurar a veia,
dos vários depósitos retirei a única conclusão,
de que afinal o líquido que retiraste,
era vermelho, escuro, grosso, pastoso,
mas vermelho, nunca foi e nunca será azul,
o meu sangue é vermelho e assim continuará.