18
Nov19
Vulcão (2011)
canetadapoesia
Nos teus olhos o desejo
que os meus disfarçavam,
nas tuas mãos a vontade
que nas minhas tremia.
Em ambos o vulcão despertava
e rugiu,
subiu e desceu a montanha
dos corpos em brasa,
rasgou carnes
e cuspiu o fogo
que das entranhas lhe saiu.